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Blitz educativa alerta sobre riscos de linhas cortantes, em Aparecida

Em 15 dias de operação, a campanha A Vida Por Um Fio apreendeu 682 materiais de uso proibido em Aparecida

Imagem: Enio Medeiros


A Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia realizou na manhã desta quinta-feira, 7, blitz educativa na Avenida Independência, em frente ao Parque da Família, para conscientizar condutores de veículos sobres os riscos de linhas cortantes utilizadas para empinar pipa no período de férias escolares.

Os condutores que passaram pelo local durante a blitz receberam material gráfico informativo com orientações de como brincar com segurança, evitando o uso de linhas cortantes que provocam acidentes e até morte, sobretudo, de pedestres, ciclistas e motociclistas.


A campanha ‘A Vida Por Um Fio’, que foi lançada no dia 22 de junho e será realizada até 10 de agosto, coíbe o uso de qualquer tipo de linha cortante utilizada para empinar pipas. Em Aparecida, são proibidos o uso e comercialização desse tipo de material, conforme prevê a legislação municipal.

“Iniciamos esse trabalho de conscientização porque infelizmente perdemos uma vida em nossa cidade há cerca de 11 anos. Hoje, percebemos que a população aprendeu sobre os riscos dessas linhas e o uso diminui ano após ano. Realizamos ações educativas e também patrulhamento para evitar a utilização e venda desse tipo de material”, destaca o comandante da GCM, Weber Júnior.

Ainda segundo o comandante da GCM, diariamente durante a campanha equipes da corporação realizam patrulhamento na cidade com objetivo de proibir o uso de linhas cortantes. “No primeiro momento, é feito a conscientização. Se houver reincidência encaminhamos o caso para delegacia”, esclarece.

Durante a campanha, os agentes de segurança também orientam a população para empinar pipas em locais abertos longe da fiação elétrica. Informam também que o pipódromo, no Polo Goiás, é um local adequado para a prática do esporte.

Linhas cortantes

Imagem: Enio Medeiros


As linhas cortantes são utilizadas por crianças e adolescentes com objetivo de cortar a linha da pipa adversária. A prática é conhecida popularmente como “torar”. Quando caem em áreas urbanas como, por exemplo, em vias públicas o material pode causar graves acidentes, sobretudo, com ciclistas e motociclistas que não são atingidos no pescoço e região do tórax.

Cerol, chilena e indonésia são os tipos de linha cortantes mais conhecidos e utilizados no País. O cerol é uma mistura de vidro moído com cola; a chilena contém quartzo e óxido de alumínio em sua composição. A indonésia, que é dez vezes mais cortante que a chielena, é uma espécie de linha de anzol que recebe banhos de produtos químicos.

Em 15 dias de operação, a campanha A Vida Por Um Fio apreendeu 682 materiais de uso proibido em Aparecida, entre carretéis de linhas cortantes e pipas. Em junho foram 486 e outros 196 nos primeiros dias de julho.

Denúncia

A população também pode ajudar na fiscalização e registrar denúncia anônima por meio do telefone 153 ou enviar mensagem de texto para o WhatsApp da Guarda Civil 3545-5992.

A legislação que regulamenta a brincadeira em Aparecida proíbe o uso e venda de “linha cortante, cerol ou vidro moído” no comércio formal e informal. O comerciante que vender esse tipo de material terá o produto apreendido e será encaminhado à autoridade policial. Além disso, será aplicada multa no valor de R$ 3 mil a cada infração cometida.

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